Mapa dos Rolês - Vila Madalena - Relato Pessoal
Como de costume, para a leitura deste "quadro" do blog ficar mais bacana eu divido o Mapa dos Rolês entre o post com as infos gerais dos lugares por onde passei (clique aqui para ver) e este daqui onde vou relatar minha experiência em cada um dos lugares incríveis por onde passei 😊
E para você ter uma noção da quantidade incrível de rolês maravilindos que existem em Sampa dá uma conferida nas edições que fiz da Vila Madalena (clique aqui) e do Centro (clique aqui). Depois me comenta o que você achou dos lugares que eu visitei, se já passou por algum deles ou mesmo se tem alguma dica bacana de rolê mandando um e-mail para djgraziflores@hotmail.com ou mandando uma mensagem no Facebook da Anônima!!
Começando dos primeiros passos, eu montei o cronograma (logo abaixo) para poder dar conta da jornada completa (lembrem-se de confirmar o horário de funcionamento disponibilizado no post anterior caso queira fazer a mesma trajetória que eu):
E para você ter uma noção da quantidade incrível de rolês maravilindos que existem em Sampa dá uma conferida nas edições que fiz da Vila Madalena (clique aqui) e do Centro (clique aqui). Depois me comenta o que você achou dos lugares que eu visitei, se já passou por algum deles ou mesmo se tem alguma dica bacana de rolê mandando um e-mail para djgraziflores@hotmail.com ou mandando uma mensagem no Facebook da Anônima!!
Começando dos primeiros passos, eu montei o cronograma (logo abaixo) para poder dar conta da jornada completa (lembrem-se de confirmar o horário de funcionamento disponibilizado no post anterior caso queira fazer a mesma trajetória que eu):
- Coffee Lab
- Ímã Galeria
- Galeria Aura
- Bar do Beco
- Desordem Bar
Toda vez que rolar um Mapa dos Rolês pela Vila Madalena já aproveita pra se preparar com uma inevitabilidade: suas pernas te lembrarão que elas possuem músculos o tempo todo já que é subida e descida o tempo todo!! haha
Pois muito bem, saindo da estação Fradique Coutinho, subindo a rua Fradique Coutinho ao infinito e além, chegamos ao primeiro ponto do rolê: a Coffee Lab. Aliás, é praticamente impossível trabalhar ou morar ou passear pela Vila Madá e não ouvir alguém mencionar a Coffee Lab ou mesmo perguntar onde fica ao menos uma vez. E sabe qual o motivo pra isso acontecer? Simples: Isabela Raposeiras e João Perez (inclusive, o João foi o responsável pelo bate papo e pelas infos incríveis sobre o espaço) !
A Coffee Lab começou, na verdade, em 2004, quando Isabela já tinha uma escola especializada na formação de baristas, mas resolveu ir além e trabalhar e experimentar diferentes torragens em cafés exclusivamente brasileiros! A partir de então a estrutura da coffee shop e laboratório do café foi tomando forma até se materializar no espaço onde hoje é a Coffee Lab.
Aliás, se você quer um lugar tranquilo e que tenha aquele café de tomar suspirando/rezando a cada gole, você precisa conhecer a Coffee Lab! Além de já ter recebido diversos prêmios que comprovam sua excelência no assunto, o espaço em si é agradabilíssimo!! Ah sim, e não posso esquecer de comentar que é lá que a torragem dos cafés é feita, café este comprado de pequenos produtores!!
Quanto à eventos, ali você pode chegar a curtir um Open Lab, se inscrever no curso completíssimo que eles oferecem, fazer um módulo vivência numa das melhores coffee shops, participar de uma palestra ou mesmo um bate papo, enfim, viver café!
Seguindo viagem, saí do antro do café e fui parar direto no point das fotografias: na Ímã Galeria! Cheguei, toquei a campainha e aguardei pouco mais de dois instantes até a porta ser aberta. Logo de cara já dei com a exposição Entremeios que revela um sertão diferente do tão apagado e insosso ambiente em meio à um cenário de seca constante: com captura de imagens feitas pela longa exposição à luz natural, logo se revelam tons, contrastes e corpos celestes que não repararíamos num geral. Simplesmente deslumbrante!
Na sala seguinte sou recebida gentilmente pelo segundo João do dia. E, novamente, não é qualquer João: ele é o responsável pelas impressões de fotografias em P&B na Ímã e já trabalha por lá há um bocado de tempo!
Ele deu aquela pincelada básica sobre a galeria: a Ímã já existe há cerca de 17 anos e atualmente conta com aproximadamente 60 fotógrafos que expõe por lá seus projetos, fazem um dia de bate papo e trazem ainda mais vida ao ambiente.
Ali rolam diversos cursos livres sobre as mais variadas técnicas da fotografia, num valor à partir de R$500 (vale confirmar e conferir a programação deles). E as exposições, que alternam a cada 2-3 meses, ainda é recebida sempre com uma reunião/festa aberta ao público!
Saindo da Ímã Galeria, virando à direita na a rua Wisard e andando até mais ou menos metade do quarteirão, tem uma porta relativamente pequena e uma plaquinha na parede do lado esquerdo da tal porta com o horário de funcionamento de uma escondida galeria: acabamos de aterrizar na Galeria Aura!!
Aura é uma galeria realmente inusitada a começar pela fofura que conquista quem quer que chegue: Amora, a cachorrinha. Ela é super tranquila e ainda por cima de tudo acompanha os visitantes que passam por ali: é uma explosão de fofura!! À propósito, a dona da Amora é a Bruna, diretora da galeria. No final das contas, acabei nem conversando com ela já que estava super ocupada, então minha anfitriã foi a Ligia, diretora comercial do espaço.
A primeira sala, à direita, assim que se entra no espaço, é a sala das diretoras e a mini livraria que tem ali, onde são vendidos livros de arte de editoras independentes. Nas salas seguintes, também à direita, o acervo da galeria. Na última, desta vez de frente, o local destinado às exposições.
As exposições mudam a cada 1 ou 2 meses e a cada inauguração rola uma palestra com o artista expositor!! Outra coisa bacana é que uma sexta por mês acontece a Happy Aura: tudo de bom do happy hour rolando numa galeria!! Lá também rolam uns cursos livres de arte bem bacanas. E pra quem ficou na dúvida, a Aura é uma galeria apenas de arte contemporânea!!
Bora seguir o baile? Então vem comigo descer a rua Girassol ou mesmo a rua Harmonia e nos encontrarmos no mesmo BatCanal para fazer aquele BatEncontro... Já adivinhou pra onde vamos? Isso mesmo: pro Beco do Batman!! haha E mais especificamente bater ponto no Bar do Beco.
O Bar do Beco se formou numa casa típica da região: térrea e com um quintal generoso! Inclusive, o quintal é todo trabalhado em amplas mesas que já esperam pelo que mais acontece por lá: reuniões entre amigos! E pra quem não imaginava que isso rolava num bar também, cola no Bar do Beco que você também vai ver vários grupos fazendo uma espécie de co-working ali!
Mas é claro que o próprio bar também tem uma programação cultural pra chamar de sua: de acordo com a agenda da casa e do convidado, às quartas ou quintas rola um Encontro no Quintal onde temas como fotografia, música, cinema e a própria cidade de São Paulo são sempre recorrentes!
E toda essa fluidez que rola por lá só acontece porque o Bar do Beco funciona pelo auto atendimento: não existem garçons, então você faz o pedido direto no balcão e assim que fica pronto retira também no balcão. E todas essas infos vieram de uma conversa super informal com a Mônica, uma das sócias.
E por fim, vamos caminhar mais um pouquinho, pegar a Aspicuelta e ir até a rua Mourato Coelho. Ao lado da loja Geeta, na mesma calçada e na outra esquina, costumava ficar um hostel há um tempinho... O hostel foi-se, mas a estrutura bacana do ambiente e a vibe positivíssima continuaram, agora na versão do Desordem Bar.
O bar mistura aquele jeito de casa construída de tijolinhos e meio destonada com o reaproveitamento de contêineres e faz com que o espaço tenha esse ar despojado de ser. A trilha sonora que estava rolando era mais voltada pras brasilidades, quando fui, mas ali também rola indie, rock, folk e jazz.
Ah sim, e quem me atendeu e bateu aquele papo divertido foi o Clélio, um dos idealizadores do espaço. E vejam só: temos aqui mais uma história bacana de um empreendedor que surgiu em questão de poucos meses! Clélio trabalhava no mercado financeiro e tinha aquela vontade de abrir o próprio negócio. Calhou de, um dia, ver o prédio vago e à venda, resolver investir na loucura de abrir um bar e deste breve momento disruptivo nasceu o Desordem!
O cardápio é simples, mas faz um sucesso incrível: das comidinhas temos tortinhas e aquele burger responsa acompanhados de salada e/ou batatas, com bolo caseiro de sobremesa (a grande atração é o Ice Burger: uma versão do hambúrguer feito de bolo e sorvete) e petiscos para o jantar; das bebidas, rolam os drinks clássicos, alguns autorais (como o popular Maracugin) e a grande famosidade desta parte do cardápio são os drinks não alcoólicos autorais e o refrigerante natural/caseiro (provei o de cidreira e é inusitadamente gostoso!).
Por lá já rolaram festas com DJ, feiras, bazares, lançamentos... E depois de cerca de um ano e meio de existência o Desordem segue fazendo mudanças constantes em sua agenda: em breve o bar pretende iniciar uma programação cultural que não prejudique a vizinhança por conta do barulho.
E fechamos por aqui mais um relato pessoal de uma jornada de rolês!! Foi divertido, né? Então aproveitem para, também, acompanhar os Rolês em Sampa (vulgo agenda cultural) que eu publico semanalmente com os rolês mais bacanas da cidade (clique aqui para conferir)!!
Seguindo viagem, saí do antro do café e fui parar direto no point das fotografias: na Ímã Galeria! Cheguei, toquei a campainha e aguardei pouco mais de dois instantes até a porta ser aberta. Logo de cara já dei com a exposição Entremeios que revela um sertão diferente do tão apagado e insosso ambiente em meio à um cenário de seca constante: com captura de imagens feitas pela longa exposição à luz natural, logo se revelam tons, contrastes e corpos celestes que não repararíamos num geral. Simplesmente deslumbrante!
Na sala seguinte sou recebida gentilmente pelo segundo João do dia. E, novamente, não é qualquer João: ele é o responsável pelas impressões de fotografias em P&B na Ímã e já trabalha por lá há um bocado de tempo!
Ele deu aquela pincelada básica sobre a galeria: a Ímã já existe há cerca de 17 anos e atualmente conta com aproximadamente 60 fotógrafos que expõe por lá seus projetos, fazem um dia de bate papo e trazem ainda mais vida ao ambiente.
Ali rolam diversos cursos livres sobre as mais variadas técnicas da fotografia, num valor à partir de R$500 (vale confirmar e conferir a programação deles). E as exposições, que alternam a cada 2-3 meses, ainda é recebida sempre com uma reunião/festa aberta ao público!
Saindo da Ímã Galeria, virando à direita na a rua Wisard e andando até mais ou menos metade do quarteirão, tem uma porta relativamente pequena e uma plaquinha na parede do lado esquerdo da tal porta com o horário de funcionamento de uma escondida galeria: acabamos de aterrizar na Galeria Aura!!
Aura é uma galeria realmente inusitada a começar pela fofura que conquista quem quer que chegue: Amora, a cachorrinha. Ela é super tranquila e ainda por cima de tudo acompanha os visitantes que passam por ali: é uma explosão de fofura!! À propósito, a dona da Amora é a Bruna, diretora da galeria. No final das contas, acabei nem conversando com ela já que estava super ocupada, então minha anfitriã foi a Ligia, diretora comercial do espaço.
A primeira sala, à direita, assim que se entra no espaço, é a sala das diretoras e a mini livraria que tem ali, onde são vendidos livros de arte de editoras independentes. Nas salas seguintes, também à direita, o acervo da galeria. Na última, desta vez de frente, o local destinado às exposições.
As exposições mudam a cada 1 ou 2 meses e a cada inauguração rola uma palestra com o artista expositor!! Outra coisa bacana é que uma sexta por mês acontece a Happy Aura: tudo de bom do happy hour rolando numa galeria!! Lá também rolam uns cursos livres de arte bem bacanas. E pra quem ficou na dúvida, a Aura é uma galeria apenas de arte contemporânea!!
Bora seguir o baile? Então vem comigo descer a rua Girassol ou mesmo a rua Harmonia e nos encontrarmos no mesmo BatCanal para fazer aquele BatEncontro... Já adivinhou pra onde vamos? Isso mesmo: pro Beco do Batman!! haha E mais especificamente bater ponto no Bar do Beco.
O Bar do Beco se formou numa casa típica da região: térrea e com um quintal generoso! Inclusive, o quintal é todo trabalhado em amplas mesas que já esperam pelo que mais acontece por lá: reuniões entre amigos! E pra quem não imaginava que isso rolava num bar também, cola no Bar do Beco que você também vai ver vários grupos fazendo uma espécie de co-working ali!
Mas é claro que o próprio bar também tem uma programação cultural pra chamar de sua: de acordo com a agenda da casa e do convidado, às quartas ou quintas rola um Encontro no Quintal onde temas como fotografia, música, cinema e a própria cidade de São Paulo são sempre recorrentes!
E toda essa fluidez que rola por lá só acontece porque o Bar do Beco funciona pelo auto atendimento: não existem garçons, então você faz o pedido direto no balcão e assim que fica pronto retira também no balcão. E todas essas infos vieram de uma conversa super informal com a Mônica, uma das sócias.
E por fim, vamos caminhar mais um pouquinho, pegar a Aspicuelta e ir até a rua Mourato Coelho. Ao lado da loja Geeta, na mesma calçada e na outra esquina, costumava ficar um hostel há um tempinho... O hostel foi-se, mas a estrutura bacana do ambiente e a vibe positivíssima continuaram, agora na versão do Desordem Bar.
O bar mistura aquele jeito de casa construída de tijolinhos e meio destonada com o reaproveitamento de contêineres e faz com que o espaço tenha esse ar despojado de ser. A trilha sonora que estava rolando era mais voltada pras brasilidades, quando fui, mas ali também rola indie, rock, folk e jazz.
Ah sim, e quem me atendeu e bateu aquele papo divertido foi o Clélio, um dos idealizadores do espaço. E vejam só: temos aqui mais uma história bacana de um empreendedor que surgiu em questão de poucos meses! Clélio trabalhava no mercado financeiro e tinha aquela vontade de abrir o próprio negócio. Calhou de, um dia, ver o prédio vago e à venda, resolver investir na loucura de abrir um bar e deste breve momento disruptivo nasceu o Desordem!
O cardápio é simples, mas faz um sucesso incrível: das comidinhas temos tortinhas e aquele burger responsa acompanhados de salada e/ou batatas, com bolo caseiro de sobremesa (a grande atração é o Ice Burger: uma versão do hambúrguer feito de bolo e sorvete) e petiscos para o jantar; das bebidas, rolam os drinks clássicos, alguns autorais (como o popular Maracugin) e a grande famosidade desta parte do cardápio são os drinks não alcoólicos autorais e o refrigerante natural/caseiro (provei o de cidreira e é inusitadamente gostoso!).
Por lá já rolaram festas com DJ, feiras, bazares, lançamentos... E depois de cerca de um ano e meio de existência o Desordem segue fazendo mudanças constantes em sua agenda: em breve o bar pretende iniciar uma programação cultural que não prejudique a vizinhança por conta do barulho.
E fechamos por aqui mais um relato pessoal de uma jornada de rolês!! Foi divertido, né? Então aproveitem para, também, acompanhar os Rolês em Sampa (vulgo agenda cultural) que eu publico semanalmente com os rolês mais bacanas da cidade (clique aqui para conferir)!!
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