Sem ideias
Eis onde estou: sentada à frente de um computador, com uma nova postagem a ser escrita. Nada. Nada me vem à cabeça. Pensei em escrever uma crônica, um conto, um texto informativo e só, uma hipótese. Mas nem sabia por onde começar. Tem essa coisa do receio que prende a gente: se eu escrever isso o que será que poder vir a influenciar no meu futuro? Uma pessoa sempre me dizia para ter cuidado com o que ponho na internet "alguém acaba sempre descobrindo". Realmente, o mundo é redondo demais para se achar que uma ou outra coisa que se faz não voltará para nós, talvez de outro jeito e com outra cara, mas voltará. Dei uma olhada nos posts mais antigos deste blog (e que nem são tantos assim) e vejo como certas coisas mudam e que eu poderia ter passado sem ter escrito aquelas palavras.
Pois muito bem: comecei a escrever dois ou três textos e vi o quão insatisfatórios, do meu ponto de vista (e acredito que no de tantos outros iriam concordar com minha opinião), e ao desistir de escrevê-los resolvi fazer esta última tentativa. Não lembrava de sentir esta mesma dificuldade para escrever meus posts. Talvez seja a experiência, a consciência e a expectativa de ter um produto à altura daquilo que achamos ser o melhor. E isso pelo simples fato de saber que tudo nos define: roupa,cabelo, acessórios, jeito, palavras. Talvez também possa ter sido um filme, ou um livro, ou um discurso de um professor, ou apenas as reflexões. De fato, a prática leva a perfeição. Vou escrevendo uma ou outra coisa aqui e ali e a medida que for ficando mais interessante, talvez eu vá colocando por aqui.
Para finalizar, achei interessante um fato. Estava na aula de animação, na quinta. Tínhamos terminado de tirar as fotos, quando um rapaz, com uma muleta sob o braço direito, começou a passar por nós. Ao ver a câmera, ele ficou extasiado "Tira uma foto minha?". Um de nós prontificou-se e foi tirar uma foto. Acabou por tirar 2: uma dele sorrindo (sem a muleta e sem os óculos) e outra dele segurando um martelo (como se fosse Thor). Em momento algum sentiu-se desconfortável diante de tantos olhares ou mesmo da câmera e permaneceu feliz o tempo todo pelo simples fato de estar tendo sua imagem reproduzida.
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