No rádio - Carole King e cremosidades
Bora ajeitar essa antena, sintonizar na rádio mais bacana que tem e captar essa vibrações positivas que estão pairando pelo ar!! E, de quebra, vamos voltar um pouquinho no tempo? Mais especificamente, vamos voltar no saudoso aos '70, aquele que posso não ter vivido, mas que ouvi intensamente durante minha infância e adolescência pela voz marcante e inconfundível dessa moça linda, maravilhosa e sensacional:
Por favor, senhoras e senhores, uma salva de palmas para a nossa querida Carole King!!
Tenho a impressão de que nós temos em comum uma coisa um tanto óbvia: a conexão com a música desde cedo. Ainda criança aprendeu a tocar piano, teve um grupo aqui, um casamento que resultou na parceria musical ali, outro casamento com uma gravadora como resultado e, enfim, perto dos anos '70, começou a engrenar na sua carreira solo. E é claro que o álbum que está tanto na minha estante quanto no meu coração foi o primeiro que a impulsionou na carreira e que lhe rendeu, por motivos óbvios, vários prêmios.
Mas sejamos honestos: olha essa voz e esse piano, e essa música!!
Foram 10 anos de muita música, casamentos, dramas, parcerias e um groove que só ela sabia fazer. Mas aí, em algum momento do início dos anos '80 ela começou um pouco mais para uma vida um tanto distante dos palcos, até se envolver com movimentos ambientalistas e praticamente só voltar de verdade aos shows e estúdios nos anos '90.
E é claro que sua contribuição para o mundo da música foi muito além do número surpreendente de 24 álbuns lançados. Isso sem contar que fez parte da trilha sonora dos meus dias que precisavam de uma motivação (com "I feel the earth move"), ou um colo (com "It's too late"), ou algo que combinasse com o toque contemplativo de um dia de chuva (com "So far away") e por aí vai... O álbum "Tapestry" inteiro dá vontade de entrar no apartamento onde ela está, na foto de capa, e estar sentada à janela dando carinho naquele gatinho fofo haha
Que mulher sensacional você!! Obrigada pelos grooves!
Mas já que a gente tá falando de um toque sonoro positivo e macio desses, bora vir pro trampo que a galera do século 21 anda mixando por aí? Afinal de contas, esse foi só o warm-up do nosso encontro!
E pode já preparar o coração e os pés para seguir o embalo desse Set cremoso do DJ Luy Salvati, um cara que não apenas curte o House e todas as suas derivações, mas que também faz um trabalho de pesquisa sensacional, publicando dicas de álbuns antigos que merecem serem resgatados das caixas do sótão, tratados com muito carinho tirando o pó e botando a agulha nessas ondas sonoras eternamente nostálgicas e cheias de bom gosto e qualidade. Inclusive, dá uma conferida no Insta desse rapaz que você vai encontrar um material bacana pra viajar no tempo.
Seguindo essa vibe do encontro, bora dar mais um passo, agora em direção à brasilidades e latinidades, com este Set mais recente do Luy. Isso é pra já ir te preparando pra encontrar-se com o trabalho de um DJ mais do que respeitado, com um trabalho inigualavelmente meticuloso, tanto na pesquisa quanto na mixagem (que aliás, deve dar tanto trabalho quanto é belo). Senhoras e senhores, preparem-se para a chave de ouro do post de hoje:
Por favor, palmas, muitas palmas, para o DJ Paulão!!!
Esse cara, meu, tem uma relação mais do que íntima e pessoal com discos de vinyl e música brasileira, aliás, intimidade esta que ele criou desde a faculdade, quando teve um programa na Rádio Muda (uma rádio livre que, inclusive, ele é um dos fundadores!!). Paulão viaja o mundo tocando músicas que conversam tão bem entre si que, praticamente, parecem ser apenas uma, contando a história musical de um jeito completamente envolvente ao ponto de sem querer o pé estar seguindo as batidas do começo ao fim do Set. Um pesquisador assíduo, um profundo conhecedor da música brasileira e dono da loja de discos mais bacana da Vila Madalena, a Patuá Discos.
Pra não me estender muito, um resumo mais do que óbvio: esse DJ tem talento de sobra e experiências únicas que refletem em seus Sets de uma forma bem especial! Vale a pena dar uma conferida à fundo no trampo dele 😉
E já que é pra terminar com brasilidades, vamos terminar com mais um Set deste grande mestre:
E até a próxima sintonia no rádio! 🎧
Por favor, senhoras e senhores, uma salva de palmas para a nossa querida Carole King!!
Tenho a impressão de que nós temos em comum uma coisa um tanto óbvia: a conexão com a música desde cedo. Ainda criança aprendeu a tocar piano, teve um grupo aqui, um casamento que resultou na parceria musical ali, outro casamento com uma gravadora como resultado e, enfim, perto dos anos '70, começou a engrenar na sua carreira solo. E é claro que o álbum que está tanto na minha estante quanto no meu coração foi o primeiro que a impulsionou na carreira e que lhe rendeu, por motivos óbvios, vários prêmios.
Mas sejamos honestos: olha essa voz e esse piano, e essa música!!
Foram 10 anos de muita música, casamentos, dramas, parcerias e um groove que só ela sabia fazer. Mas aí, em algum momento do início dos anos '80 ela começou um pouco mais para uma vida um tanto distante dos palcos, até se envolver com movimentos ambientalistas e praticamente só voltar de verdade aos shows e estúdios nos anos '90.
E é claro que sua contribuição para o mundo da música foi muito além do número surpreendente de 24 álbuns lançados. Isso sem contar que fez parte da trilha sonora dos meus dias que precisavam de uma motivação (com "I feel the earth move"), ou um colo (com "It's too late"), ou algo que combinasse com o toque contemplativo de um dia de chuva (com "So far away") e por aí vai... O álbum "Tapestry" inteiro dá vontade de entrar no apartamento onde ela está, na foto de capa, e estar sentada à janela dando carinho naquele gatinho fofo haha
Que mulher sensacional você!! Obrigada pelos grooves!
Mas já que a gente tá falando de um toque sonoro positivo e macio desses, bora vir pro trampo que a galera do século 21 anda mixando por aí? Afinal de contas, esse foi só o warm-up do nosso encontro!
E pode já preparar o coração e os pés para seguir o embalo desse Set cremoso do DJ Luy Salvati, um cara que não apenas curte o House e todas as suas derivações, mas que também faz um trabalho de pesquisa sensacional, publicando dicas de álbuns antigos que merecem serem resgatados das caixas do sótão, tratados com muito carinho tirando o pó e botando a agulha nessas ondas sonoras eternamente nostálgicas e cheias de bom gosto e qualidade. Inclusive, dá uma conferida no Insta desse rapaz que você vai encontrar um material bacana pra viajar no tempo.
Seguindo essa vibe do encontro, bora dar mais um passo, agora em direção à brasilidades e latinidades, com este Set mais recente do Luy. Isso é pra já ir te preparando pra encontrar-se com o trabalho de um DJ mais do que respeitado, com um trabalho inigualavelmente meticuloso, tanto na pesquisa quanto na mixagem (que aliás, deve dar tanto trabalho quanto é belo). Senhoras e senhores, preparem-se para a chave de ouro do post de hoje:
Por favor, palmas, muitas palmas, para o DJ Paulão!!!
Esse cara, meu, tem uma relação mais do que íntima e pessoal com discos de vinyl e música brasileira, aliás, intimidade esta que ele criou desde a faculdade, quando teve um programa na Rádio Muda (uma rádio livre que, inclusive, ele é um dos fundadores!!). Paulão viaja o mundo tocando músicas que conversam tão bem entre si que, praticamente, parecem ser apenas uma, contando a história musical de um jeito completamente envolvente ao ponto de sem querer o pé estar seguindo as batidas do começo ao fim do Set. Um pesquisador assíduo, um profundo conhecedor da música brasileira e dono da loja de discos mais bacana da Vila Madalena, a Patuá Discos.
Pra não me estender muito, um resumo mais do que óbvio: esse DJ tem talento de sobra e experiências únicas que refletem em seus Sets de uma forma bem especial! Vale a pena dar uma conferida à fundo no trampo dele 😉
E já que é pra terminar com brasilidades, vamos terminar com mais um Set deste grande mestre:
E até a próxima sintonia no rádio! 🎧
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