Mapa dos Rolês - Centro - Relato Pessoal

   Como de costume, para a leitura deste "quadro" do blog ficar mais bacana eu divido o Mapa dos Rolês entre o post com as infos gerais dos lugares por onde passei (clique aqui para ver) e este daqui onde vou relatar minha experiência em cada um dos lugares incríveis por onde passei 😊
   E para ter uma noção já da quantidade incrível de rolês maravilindos de Sampa  dá uma conferida nas edições que fiz da Vila Madalena (clique aqui) e do Centro (clique aqui). Depois me comenta o que você achou dos lugares que eu visitei, se já passou por algum deles ou mesmo se tem alguma dica bacana de rolê mandando um e-mail para djgraziflores@hotmail.com ou mandando uma mensagem no Facebook da Anônima!!
    Começando dos primeiros passos, eu montei o cronograma (logo abaixo) para poder dar conta da jornada completa (lembrem-se de confirmar o horário de funcionamento disponibilizado no post anterior caso queira fazer a mesma trajetória que eu):

  1. Mandíbula
  2. Paribar
  3. Alberta #3
  4. Estônia
  5. The Skull

   A história da minha ida até o Mandíbula chega a ser engraçada, já que passei por lá uma média de três vezes só pra coletar as informações e as fotos (e tomar umas brejas no meio do caminho, é claro haha). A primeira vez que fui, naquela correria de sempre, não tive a sorte de cruzar com um dos responsáveis pelo bar, o que foi acontecer na segunda vez, quando no "início" do meu expediente, passei por lá e bati um papo com Gabriel.






   E se hoje o Mandíbula é um bar bem badalado, sua história inicial não é exatamente assim linear, e não por conta do movimento em si, mas sim por conta do modelo de negócio: a ideia era fazer do espaço uma loja de discos e cafeteria, o que logo foi por água abaixo quando em sua inauguração (abril de 2014) cerca de 500 pessoas apareceram para dar as boas-vindas!! Mas venhamos e convenhamos: 500 pessoas num espaço reduzido como o Mandíbula já é o suficiente para fazer uma festa e tanto, já que o espaço comporta confortavelmente uma média de apenas 50 pessoas em seu interior!!






   Então notar a necessidade de mudar de loja para bar não foi uma tarefa muito difícil: em pouco tempo o Mandíbula fora adaptado para funcionar apenas e simplesmente como bar responsa com diversas atrações e eventos super bem bolados para seus fieis clientes. Eventos estes que fluem entre hip hop e brasilidades, músicas francesas, Jorge Ben no lado B do disco, eventos comandados pelo coletivo Garotas no Poder e outro com funk/soul/jazz. Uffa, né? Mas vai acompanhando a agenda cultural daqui que você certamente não perderá nenhum dos rolês incríveis do Mandíbula!!







   O espaço tem uma decoração toda focada em tudo o que possa vir a lembrar o jeito rock de ser: posters, adesivos, objetos antigos, parede "destonada"... E claro, a playlist de segunda à quarta fica por conta de tudo o que há de rock sob a curadoria do exigente Bruno, um dos sócios. Inclusive, a playlist está disponível no Spotify!!





   Ficou se perguntando o motivo da minha terceira visita ao Mandíbula? Simples: beber umas brejas, tirar as fotos do espaço e conversar com a Mariana, a super simpática e bacana bartender do bar. E é mega importante enfatizar que a entrada na Galeria Metrópole rola até às 22h, às Terças e Quartas; até 00h, às Quintas e Sextas.






   Seguindo viagem, saindo da galeria e andando apenas alguns metrinhos pela Praça Dom José Gaspar já é possível avistar o charmoso Paribar, um bar que já existe há mais tempo do que aparenta: foi idealizado em inaugurado em 1954, quando o centro ainda tinha uns bondinhos que circulavam pra todos os cantos, quando não havia praticamente motivo pra rolar trânsito, várias bikes circulavam pelas ruas... Enfim, era um mundo completamente diferente!!





   Inclusive, o Paribar foi palco de uma boa parte de todo o movimento cultural e literário daquela época (o que acabou fazendo com que o costume dos encontros com papos cabeças atravessassem de um século ao outro pelas mesas do bar): com a biblioteca Mário de Andrade logo ao lado, vários estudantes e academicistas e escritores e filósofos e pensadores de todos os tipos acabavam se encontrando ali para debater sobre seus projetos, sempre muito bem acompanhados das bebidas do bar.




   Aliás, o cardápio continua impressionando e apaixonando a galera do papo cabeça e demais clientes da casa: versões autorais e outras repaginadas de comidinhas e bebidas conquistam a gente com certa facilidade haha Dica: o Moscow Mule da casa é extremamente delicioso!! Mas é claro que eu não fiquei sabendo de todos estes detalhes do nada... Rolou um bate papo super bacana com o Rogério Messias, que não perdeu tempo e logo aproveitou pra já me aconselhar fortemente a provar o brunch que rola aos domingos por lá!! Paribar que se prepare: ainda vou aterrizar pra atacar este cardápio de gostosuras haha






   Além disso tudo, ainda tem ouutro ponto simplesmente incrível da casa: toda sexta rola um som cremoso e groovado vindo direto dos discos do DJ Mauro Farina! Brasilidades, música latina e jazz, sem contar que a entrada é gratuita!! Também rola jazz ao vivo, brincadeiras e testes de drinks com bartenders convidados... Enfim, o Paribar tem um burburinho intelectual boêmio ainda super forte!!





   Agora vamos atravessar a rua e parar em mais um ponto da cidade que cultua o rock e o indie como ninguém: Alberta #3! Uma pena que não peguei o nome dos seguranças da porta, mas que fique aqui já gravado que eles foram super atenciosos e não pouparam esforços em chamar Alex Luz, o responsável por fazer o bar rodar redondinho. Enfim, mesmo sendo pego no susto e na correria básica de um início de noite, Alex me atendeu com a maior atenção contando os segredos do bar ser tão querido pelos clientes.




   Pra começo de conversa, o Alberta tem nada mais nada menos do 8 anos de vivência!! Ou seja, o bar manja muito bem do que faz a gente ficar feliz e ser cliente fiel...! Tudo bem que o cardápio foi reformulado recentemente, mas acho que um ótimo exemplo de como eles sabem o que estão fazendo é o Bloody Mary: feito por um processo de defumação com especiarias e um suco de tomate incrível feito na casa, ouso dizer que foi um dos melhores que já provei!!





   Falando sobre a questão espacial da casa, parece até que o bar é pequeno assim que o vemos por fora, mas, na verdade, ele conta com 3 andares super bem decorados e confortáveis: a pista de dança, que fica no que chamaríamos de subsolo (é bem espaçosa e conta com DJs incríveis passando pela cabine), o piso térreo (que possui um lounge e mesinhas com som ambientado nos hits escolhidos pelos próprios clientes na junkie box. Aliás, é impossível não curtir pelo menos uma seleção das já super conhecidas tracks que fizeram parte da trilha sonora da maioria da galera que está ali... E é óbvio que eu estou junto com essa galera cantando, é claro!!) e então temos o piso superior (onde temos um bar incrível, mais um lounge com mesinhas e um jazz/soul tocando pra deixar o jeito boêmio da Alberta ainda mais charmoso).







   E como eu já tinha mencionado, o cardápio do Alberta foi reformulado: Neila Pamplona imprimiu uma personalidade incrível de aromas pros drinks da casa e Tatiana Barbosa (que inclusive conheci pessoalmente e que posso afirmar categoricamente que é um amor de pessoa) trouxe a simplicidade de quantidade opções junto a qualidade inegável das delícias e combinações surpreendentes por ela criada para as comidinhas! E vamos aproveitar para colocar o holofote rapidamente no bolo de chocolate... vegano!! Siim: ela conseguiu fazer o bolo de chocolate com geleia de morango virarem uma opção vegana no cardápio e que simplesmente você nunca suspeitaria disso se ninguém te contasse. Simplesmente uma explosão de felicidade da primeira à última mordida!






   A casa funciona no esquema de happy hour às quintas e das 18h às 22h às sextas e sábados (inclusive com um cardápio com preços e opções especiais). Isso sem contar na listagem de eventos que rolam ali: Dirty Hates (som dos anos 80), B side (indie) e Rocks Off (indie e new wave) à sextas; Wanna Be (anos 90), FunHell (rock, pop e hip hop) e Wanna be 2000 (hits da era discada) aos sábados.






   Bom, e como já deu pra reparar, neste dia eu fui pulando de bar em bar haha Então nossa viagem segue para o Estônia, um bar escondidinho dentro do restaurante perto do Alberta #3. Pra chegar ao Estônia você deve entrar no restaurante Ramona e não temer invadir um espaço que venha a ser dedicado apenas ao staff do local: desça a escada localizada à direita logo na entrada.






   Ficou na dúvida se está no lugar certo? A Camila certamente vai te ajudar com isso! Mesmo com o fluxo de gente entrando e saindo, questionando um ou outro detalhe da casa, a hostess te atenderá com aquele sorriso de quem sabe que trabalha num dos esconderijos mais desejados da vida boêmia paulistana. Entre um cliente e outro, ela conseguiu chamar o Rogério para poder conhecer melhor este bar tão peculiar.






   Na verdade não apenas o nome do bar gira em torno da República da Estônia, mas sua essência também: decoração e cardápio tem um pedacinho do pequeno país no pequeno bar que conta com cerca de 5 drinks estonianos! Uma curiosidade bem bacana é que o Estônia trouxe, já logo na sua inauguração, uma parte ousada que trata do resgate aos drinks mais antigos e quase esquecidos da história da mixologia, os ali chamados drinks enterrados!






   Além de todas essas peculiaridades, a casa também conta com cerca de 8 rótulos de cervejas artesanais, drinks envelhecidos em pequenos barris e sidras!! No espaço já rolaram alguns lançamentos de livros e noites de eventos especiais com DJ, mas num geral a trilha sonora fica por conta do rock clássico, indie, new wave e hits dos anos 80.





   Agora vamos fingir que nosso tour pelos bares acabou, pegar o metrô e seguir para a estação Oscar Freire, onde logo ali do lado fica uma loja e barbearia e bar e, enfim, fica a The Skull!! Fica um tanto difícil de definir ao certo o que seria a The Skull, mas acho que podemos resumir que ali rola um estúdio (tattoo e piercing) e loja.





   Quem me explicou sobre este espaço multi-facetado foi o Pereira. Na área externa, um deck, no térreo do The Skull, a barbearia à esquerda e um lounge de espera à direita logo na entrada. Um pouco mais ao fundo, a parte dedicada a loja de roupas da marca Dom King com direito a dois provadores. Mais um tanto ao fundo, encontramos o bar, onde tem o básico para agradar todo mundo: cervejas populares, gin e whisky (mas nada de drinks, se você cogitou pelas opções de bebidas que acabei de comentar).







   E claro: tudo extremamente e cuidadosamente decorado com tudo o que gira em torno do espaço, ou seja, rock e tattoos! Ali no meio entre o espaço da loja e o lounge da barbearia fica uma escada que dá acesso a parte mais importante e privada do local: o estúdio de tatuagem e o estúdio de piercing! Devidamente decorados de acordo com o tema em questão, super bem organizados e chamando a gente pra sair dali com algum detalhe personalizado em nós mesmos haha








   E pra quem ficou na dúvida se eles são especializados em tattoos tradicionais/clássicas e tal, Pereira te responde:
   - Aqui rola de tudo um pouco, vai de acordo com o que a pessoa tem em mente mesmo, sabe? Já fizemos inclusive flash day com diversos estilos de tattoos e participamos da Tattoo Week com vários modelos e opções diferentes!






   Ahh, e viu aquela moto singela logo na entrada do The Skull? Pois não é à toa: a galera do moto clube da Harley sempre se encontra por ali aos sábados! Faltou só comentar uma curiosidade bem bacana sobre o espaço: eles ajudam/incentivam o Instituto Chefs Especiais!! Bacana, né?




   Uffa que desta o rolê foi intenso, né? Espero que tenham curtido a jornada desta semana!! Semana que vem tem mais!!
   E aproveitem para acompanhar os Rolês em Sampa (vulgo agenda cultural) que eu publico semanalmente com os rolês mais bacanas da cidade (clique aqui para conferir)!!


Curtiu? Acompanhe as novidades do Anônima Mais Conhecida pelo Facebook! 😉

Comentários

Postagens mais visitadas